Buenos Aires, Cidade dos Escritores

Considerada a mais cosmopolita das cidades da América Latina, Buenos Aires sempre se notabilizou por ser um centro de cultura, um local de onde emanam ondas de criatividade não somente para todo o país e continente, mas para o resto do mundo. A literatura é um dos exemplos mais visíveis da riqueza cultural de Buenos Aires: as ruas da cidade são percorridas por escritores e escritoras, que, graças à sua imaginação, tornam-se capazes de ver os mundos possíveis que moram por trás de cada casa.

Nesta aula, Gustavo Czekster nos conduz por essa cidade que é mais do que um espaço físico. Buenos Aires é um universo imaginário, um local que reúne forças literárias tão poderosas quanto o fantástico escondido no cotidiano de Julio Cortázar, as narrativas políticas sufocantes de Rodolfo J. Walsh, as histórias intrincadas de Samanta Schweblin, o estilo irônico e elegante de Adolfo Bioy Casares, os contos eruditos de Jorge Luis Borges, o lirismo intenso de Alfonsina Storni, as tramas históricas de Tomás Eloy Martinez, os pesadelos em tom de prosa de Silvina Ocampo, o terror contemporâneo de Mariana Enriquez, o existencialismo feroz de Ernesto Sábato, os jogos propostos por Ricardo Piglia, a voz da periferia trazida por Roberto Arlt: todos estes autores e autoras unem as suas vozes na construção de uma Buenos Aires assombrosa e assombrada, um espaço em que o inesperado não é exceção, mas regra. 

opções de inscrição

presencial

R$110,00
  • com bebida e petiscos
  • às 19h

on-line

R$60,00
  • via zoom
  • às 19h30

Data

23 nov 2023
Finalizado

Tempo

19:30 - 21:00

Detalhes

HÍBRIDO

Preço

60,00 | 110,00

Docente

  • GUSTAVO CZEKSTER
    GUSTAVO CZEKSTER
    Escritor e ministrante de oficinas

    Gustavo Melo Czekster é advogado, formado em Direito pela PUC-RS, mestre em Letras (Literatura Comparada) pela UFRGS e doutor em Escrita Criativa pela PUC-RS. É palestrante na área de Literatura e ministrante de oficinas. É escritor, autor de dois livros de contos: “O homem despedaçado” (Dublinense, 2013) e “Não há amanhã” (Zouk, 2017). Com o segundo livro, foi vencedor do prêmio Açorianos 2017 (categoria Contos), do prêmio AGES de Literatura (categoria Contos e categoria Livro do Ano) e do prêmio Minuano de Literatura (categoria Contos), tendo sido finalista do Prêmio Jabuti 2018 (categoria Contos). Em 2021, lançou o livro “A nota amarela, seguida de ‘Sobre a escrita – um ensaio à moda de Montaigne’”.

Rolar para cima